Em 2015, cerca de um ano antes de ter a possibilidade da convocação para o Rio-2016, foi acometida por uma trombose, que ocasionou uma embolia pulmonar. A doença grave fez Jucinara parar de jogar por cerca de um ano, contando os meses internada e a recuperação. Na época, houve a consideração de deixar as quatro linhas.
“Tivemos que esperar muito tempo para saber se eu poderia voltar a jogar futebol ou não. No final do ano, me perguntaram: ‘onde você se vê daqui a cinco anos?’. Respondi: ‘na Olimpíada de Tóquio’, relembrou a lateral da seleção. “Além da realização de um sonho, é a realização de algo que superei com o futebol. Não tenho palavras para explicar”.
A gaúcha de Porto Alegre não cedeu às pressões física e psicológica da doença e deu a volta por cima. Pelo Corinthians, foi campeã da Copa do Brasil em 2016 e, um ano depois, foi para a Espanha. Lá, passou por Atlético de Madrid, Valência e Levante, onde joga atualmente.
Jucinara se mostrou nervosa com a estreia pela seleção, momentos antes de Pia Sundhage sacar a lateral do banco para entrar na partida contra a Zâmbia. “Tivemos uma vitória importante, seguimos o planejamento que a Pia nos pediu e eu estou muito feliz. Antes de o jogo começar, eu estava bem nervosa, mas logo fui ficando mais tranquila”, disse a lateral.
A seleção joga pela Olimpíada de Tóquio-2020 contra o Canadá, valendo vaga para as semifinais do torneio, na próxima sexta-feira, às 5h (de Brasília).
Comentários estão fechados.