Silvana Lima é cearense, mas está morando no Rio e se preparando nas ondas cariocas para a Olimpíada. Ela ficou fora neste ano do Circuito Mundial de Surfe, então não vem disputando competições, mas em breve poderá entrar em disputas novamente. “No fim do mês vou competir no ISA Games, em El Salvador, e depois terei três ou quatro etapas do QS, que é a divisão de acesso do surfe. Acho que isso vai me ajudar na preparação olímpica”, comenta.
Foi no ISA Games no Japão, em 2019, que ela ganhou a medalha de prata após um desempenho excelente. Aquela espécie de aperitivo para a Olimpíada deu mais motivação ainda para a atleta. “Nossa equipe está bem forte, está incrível, se der os quatro vão trazer medalha”, disse, citando Gabriel Medina, Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, os outros representantes do País nos Jogos de Tóquio. “Esse é meu sonho, vou em busca disso, vou atrás da medalha”, continua.
Em 2018, Silvana passou por cirurgia nos dois joelhos, para tratar de problemas no ligamento cruzado anterior. Ela garante que está em ótima forma, sem lesões e pronta para brigar pelo pódio. Além disso, financeiramente também está em bom momento. “Estou na minha melhor fase, bem de patrocínio, e acho que a entrada do surfe no programa olímpico me ajudou”, diz.
O período sem competições ajudou Silvana a ficar mais próxima da família. Obviamente ela queria estar disputando o Circuito Mundial de Surfe, mas à distância festejou o sucesso dos brasileiros na Austrália. Na última etapa, em Margaret River, Filipe Toledo ganhou no masculino e Tatiana Weston-Webb venceu no feminino. “Fiquei muito feliz com essa dobradinha, só está dando Brasil. Tomara que em Tóquio seja assim também”, afirma.
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