Quatro candidatos, incluindo o presidente em exercício Johnny Chiang, competiram pela liderança do partido que defende relações mais estreitas com Pequim. Entre as medidas defendidas pelo grupo, está a exigência de Pequim de considerar Taiwan como parte da China, algo que o Partido Progressista Democrático de Taiwan se recusou a fazer.
O gigante asiático tenta colocar Taiwan sob seu controle e tem, cada vez mais, mobilizado pressão militar, diplomática e econômica em um tentativa de minar a administração do presidente, Tsai Ing-wen, e influenciar opinião entre o povo taiwanês, que favorece fortemente o status quo de independência de fato. Os nacionalistas têm defendido uma postura menos ‘complicada’ com a China.
Chu pode ser candidato do partido na próxima eleição presidencial, que deve acontecer em 2024, embora esse processo de seleção ainda não tenha começado. Tsai, o atual presidente, é impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato.
Taiwan começou a transição da regra da lei marcial para a democracia multipartidária na década de 1980 e realizou sua primeira eleição presidencial direta em 1996. Desde então, o poder foi alternado entre os nacionalistas, também conhecidos como KMT, e os DPP.
A China se recusa a reconhecer o governo de Taiwan. O país também enviou aeronaves militares para o espaço aéreo perto de Taiwan e encenou exercícios militares ameaçadores.
Em contrapartida, os Estados Unidos aumentaram o apoio político e militar para a ilha, apesar da falta de laços diplomáticos formais entre as nações. Fonte: Associated Press.
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