“Durante a noite (de terça-feira, 3), foi executado um atentado suicida contra a residência do ministro da Defesa por um grupo de mujahedines equipados com armas leves e pesadas”, afirmou o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid, em um comunicado.
Ainda de acordo com Mujahid, o ataque é o início das represálias contra os funcionários do governo de Cabul que ordenam ataques e bombardeios em todo país contra civis, para dificultar o avanço dos insurgentes nos centros urbanos, completou.
O porta-voz do ministro do Interior afegão, Mirwais Stanekzai, informou que os terroristas detonaram um carro cheio de explosivos no local e houve confronto com as forças de segurança.
Durante o confronto, muitos residentes, atendendo a um apelo lançado nas redes sociais, subiram aos telhados ou desceram às ruas para apoiar as forças afegãs, gritando Allah Akbar (Deus é o maior).
“Os Taleban explodiram bombas em Cabul, mas as pessoas gritavam ‘Allah Akbar’ (…) essa é a diferença entre os verdadeiros e os falsos muçulmanos”, disse o presidente afegão, Ashraf Ghani, durante um discurso ontem às autoridades provinciais.
Esse é o primeiro ataque de grande magnitude na capital do país, em vários meses, reivindicado pelo Taleban.
Os confrontos mais violentos, no entanto, ocorrem no sul do país, principalmente na cidade de Lashkar Gah, capital da Província de Helmand. O porta-voz do Ministério da Defesa, Fawad Aman, informou que o Exército afegão lançou um contra-ataque ontem, após a ofensiva do Taleban nos últimos dias. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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