Para este ano, segundo fontes próximas ao assunto, o impacto nas contas de luz seria da ordem de R$ 4 bilhões, e a partir de 2023, de R$ 10 bilhões por ano.
A dívida corresponde a quase 70% dos custos da empresa, sem qualquer relação com a parte da tarifa responsável pelo custeio da usina e pelo financiamento de projetos atuais e futuros.
“Agora, vamos trabalhar junto com o governo federal para que, já no ano que vem, possamos ter uma redução significativa na tarifa de Itaipu. A partir de 2023, quando as dívidas de construção estiverem zeradas, a redução na tarifa, todos os anos, será ainda maior. E isso, mantendo todos os investimentos atuais e futuros da Itaipu”, reforçou o general em nota.
Segundo ele, a Copel, que também tem uma cota de Itaipu, vai ter as tarifas reduzidas.
Nesta quarta-feira, Itaipu completa 37 anos de geração de energia, acumulando uma produção de quase 2,8 bilhões de megawatts-hora (MWh), a contar de 5 de maio de 1984, quando começou a operar.
“Toda essa energia seria suficiente para iluminar o mundo inteiro por 45 dias. Nenhuma outra usina do mundo produziu tanta energia limpa e renovável quanto Itaipu”, informou o militar.
A usina é responsável por quase 15% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e por 90% do consumo paraguaio de eletricidade.
“Com a redução na tarifa de Itaipu, o Brasil e o Paraguai poderão atrair mais investimentos e abrir frentes de trabalho para nossa gente”, afirmou o diretor-geral.
Ele destacou ainda que a queda da tarifa, além de ser uma compensação efetiva para quem pagou pela construção dessa obra gigantesca, será importante para a retomada da economia em meio à pandemia de covid-19.
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