O animal foi então submetido a estudos genéticos para identificar sua origem, realizados pela Universidade de Yale, nos EUA. Os cientistas identificaram como a espécie Chelonoidis phantasticus. “A Universidade de Yale revelou os resultados de exames genéticos e a respectiva comparação de DNA que foi feita com um espécime extraído em 1906”, disse o Parque de Galápagos em um comunicado.
O Parque Nacional de Galápagos está preparando uma expedição para procurar mais tartarugas gigantes na tentativa de salvar a espécie.
“Estamos planejando uma grande expedição no segundo semestre deste ano para a Ilha Fernandina, onde foram encontradas amostras de excrementos de tartaruga, o que dá esperança da existência de outros indivíduos da espécie encontrada”, explicou o diretor da PNG, Danny Rueda.
‘Fernanda’, como foi apelidada a tartaruga, pode ter entre sessenta a “cem anos talvez”, explicou, Washington Tapia, diretor da Galapagos Conservancy. Segundo o pesquisador, é muito difícil calcular a idade exata de um quelônio. A tartaruga tem 54 centímetros de carapaça, pequena em comparação com a maioria, que pode medir mais de 1,5 metros de comprimento. Ela também tinha pouco peso quando foi encontrada em seu habitat, mas em cativeiro ganhou volume e está bem de saúde.
As Ilhas Galápagos serviram de base para a “Teoria da Evolução das Espécies” do cientista britânico Charles Darwin no século 19, muitas variedades de tartarugas vivem junto com flamingos, atobás, albatrozes e cormorões – uma família de uma espécie de ave aquática.
Elas também abrigam muitos exemplares de flora e fauna ameaçados de extinção. A população atual de tartarugas gigantes de várias espécies está estimada em 60 mil, de acordo com dados do Parque Nacional de Galápagos. (Com agências internacionais)
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