O parlamentar se defendeu afirmando que suas opiniões são baseadas em evidências científicas e em “experiências passadas”. Segundo Terra, suas previsões não se confirmaram por não haver dados suficientes para se calcular o tamanho da crise. Com relação à influência de suas opiniões no Planalto, Terra afirmou que, se o presidente dá mais importância à opinião dele a de outras pessoas, “é uma decisão dele”, afirmando que ninguém havia acertado nada sobre a pandemia.
Terra também voltou a criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que atribui a Estados e municípios o poder para definir regras sobre isolamento. “Temos um ano e meio já de estratégias para combater a pandemia montada pelos governadores, o presidente não pode interferir nisso”, afirmou o deputado aos senadores.
A decisão do Supremo vem sendo usada pelo presidente Jair Bolsonaro como justificativa para a ausência de uma coordenação do governo federal nas ações de combate ao vírus. A decisão da Corte, contudo, não retirou da União a responsabilidade pelas ações de combate à pandemia.
Tasso também provocou Terra ao falar sobre a “enorme influência” que o parlamentar tem com o presidente da República e seus seguidores. Mais cedo, durante a oitiva, o relator no colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), havia apresentado um vídeo com diversas falas semelhantes do deputado e do presidente da República.
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