Já são 2.450 máquinas como essa espalhadas por todo o País. Além de tornarem o recebimento pelos lojistas tão instantâneo quanto os pagamentos na era do Pix, a ferramenta desenvolvida pelo Banco Central, os caixas recicláveis contribuem para a segurança dos estabelecimentos onde estão instalados, já que, em vez de ter de transportar o dinheiro depois de fechar o caixa, os empresários delegam essa função à transportadora de valores que recolhe o caixa.
“No Japão, onde dinheiro tem importância, 100% do parque é de recicladoras”, conta o diretor de autoatendimento da TecBan, Luiz Eduardo Stefani. A tendência é que um dia também o sejam todos os caixas eletrônicos instalados no Brasil, mas, devido ao custo de conversão de todo o parque, essa transformação se dará aos poucos. A mudança começa pelos pontos de comércio e serviços.
“Isso ajuda o varejista a fazer a sangria do caixa, e que a circulação de numerário seja mais eficiente”, diz Stefani. Com o depósito automatizado no caixa, explica ele, o mesmo dinheiro deixado naquele ponto pelo dono do negócio ajuda a recarregar o caixa para saques, reduzindo o volume transportado e também cortando custos nos bancos, que não precisam dedicar parte de suas estruturas à contagem dos envelopes.
“Não preciso fazer o passeio daquele dinheiro”, diz o diretor da TecBan. Em um momento desafiador, diante da proliferação de alternativas de meios de pagamento ao dinheiro vivo, a empresa investe nessa transformação não por mera atualização tecnológica, mas para, com isso, prover diferentes soluções, capazes de aproveitar sua capilaridade para reduzir custos para o sistema a que serve.
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