“Confio 100% na arbitragem e na Uefa, em todos os árbitros a este nível. Precisamos da melhor arbitragem, mas confio que ele fará o melhor possível. Não acho que haja uma vantagem ou desvantagem desse tipo em uma discussão política. Não passa pela minha cabeça”, comentou Tuchel.
Florentino Pérez, presidente do Real, era também o presidente da Superliga, que foi anunciada no domingo da semana passada. Mas foi suspensa três dias depois por causa da forte repercussão negativa entre torcedores, imprensa, clubes e dirigentes de outros times e entidades, como a Fifa e a própria Uefa.
A suspensão foi resultado direto do abandono dos clubes ingleses e, depois, dos italianos, que haviam participado do lançamento da Superliga. Pérez foi um dos poucos dirigentes a manter sua opinião favorável ao novo torneio. E avisou que a ideia poderá ser reabilitada no futuro, mantendo um clima de beligerância com a Uefa, organizadora da Liga dos Campeões.
O ato de lançamento da Superliga também foi seguido por ameaças do presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, quanto a sanções e até banimento dos clubes envolvidos na nova competição. O Chelsea, de Tuchel, era um deles. Mas também foi um dos primeiros a abandonar o barco.
Nesta segunda, o treinador alemão descartou temer uma possível eliminação do torneio como punição da Uefa. “Era uma hipótese. Merecemos estar nas semifinais, como o Real. Não importa a decisão política ou a camisa que você veste. Fomos muito bem, e assim como todos que conquistaram a vaga na semifinal. Se houver problemas políticos, eles têm que ser resolvidos nesse nível e não em uma competição como esta”, declarou o treinador.
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