Nas últimas semanas, registramos dias de altas temperaturas e chuvas de verão. Este é o ambiente propício para a proliferação dos ovos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. E após reunião realizada com o Secretário de Estado de Saúde, Beto Preto, a Secretária de Saúde de Vitorino, Michelli Marcante, reforçou a informação do alerta disparado para todas as unidades de saúde do Paraná, com relação a alta nos índices da dengue.
A doença transmitida pelo mosquito, tem em seus sintomas, a febre alta e o mal-estar, facilmente é confundida com viroses e outras doenças. “Por isso é muito importante procurar a unidade, para que o diagnóstico seja feito com a maior brevidade possível, primeiro para tratar a pessoa e evitar um agravo na saúde, e depois para que possamos fazer os bloqueios adequados, na região para que isso não se prolifere”, frisou Michelli.
Segundo o boletim epidemiológico da dengue em Vitorino, nos primeiros dias de 2024, foram registrados seis casos suspeitos, sendo três negativados e outros três em espera do resultado do exame. Um caso foi confirmado como importado. Ou seja, o único caso confirmado no município, recebeu o vírus em outra localidade. Prontamente a confirmação, a vigilância sanitária do município realizou os processos de bloqueio na localidade onde o caso reside.
“Nós pedimos para que não fique água parada, em lona, pneu, vaso de flor, pois onde o mosquito põe, ele deposita 450 ovos e esses ovos podem ficar por um ano, até entrar em contato com a água para eles eclodirem. Calhas também, às vezes por falta de uma manutenção, acabam acumulando água. Brinquedos que ficam jogados no pátio, todo e qualquer recipiente que consiga reter água, é possível ser transformado em um criadouro”, explicou Lucas Zamboni, gerente da Vigilância Sanitária em Vitorino.
Referente aos casos registrados no município – confirmado e suspeitos – todos já foram medicados e estão estáveis.
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