Na avaliação do líder, a votação mais dura desta terça-feira – um destaque para manter ou não a mudança no teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação – rendeu 316 votos favoráveis, número que pode servir de termômetro para o que o governo deve obter no 2º turno.
O governo precisa de 308 votos favoráveis para assegurar a aprovação do texto. Após a votação em segundo turno, o texto segue para o Senado Federal.
“A tendência é que a PEC seja aprovada”, disse o líder. “Hoje o quórum está bem maior”, afirmou, lembrando que na semana passada 57 deputados se ausentaram. O governo trabalhou para garantir a presença desses parlamentares, principalmente os aliados, que poderiam elevar a base de votos favoráveis.
“O governo tem recursos para o convencimento”, avaliou Isnaldo. Segundo ele, o saldo deve ser positivo mesmo com a mudança na orientação de PDT e outros partidos que ajudaram o governo no primeiro turno e agora estão votando contra a proposta.
No MDB, a orientação do partido é contra a PEC, mas ainda assim dez parlamentares votaram a favor no primeiro turno. Segundo o líder, esse número até pode oscilar para cima, uma vez que os deputados do MDB foram os que mais se ausentaram na votação da semana passada e não houve fechamento de questão na legenda.
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