Peng usou o Weibo, uma dos sites mais populares da China, para contar que teve uma ralação consensual com Zhang, mas que, antes disso, foi vítima de violência sexual cometida por ele. Ainda que a postagem tenha sido excluída, capturas de tela com o relato têm circulado em grupos de mensagens privados.
Na publicação, a tenista disse que não poderia apresentar evidências que sustentassem sua afirmação. Após a exclusão do conteúdo, ela não voltou a se manifestar sobre o caso, seja pelas redes sociais ou em contato com a imprensa.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, foi questionado sobre o assunto durante uma coletiva de imprensa, mas disse que não estava ciente do problema e que “isso não é uma questão relacionada com os negócios estrangeiros”.
Uma hashtag com o nome de Peng teve mais de 20 milhões de visualizações no Weibo durante a terça-feira, com uma série de discussões sobre o tema, mas o números despencaram após a exclusão das postagens. Nesta quarta-feira, o nome dela não aparecia como resultado em buscas. A conta dela permanece ativa, mas as funções de comentário e repostagens estão desativadas.
O acusado, Gaoli Zhang, também não se manifestou sobre o caso. Hoje com 75 anos, ele foi vice-primeiro-ministro entre 2013 e 2018, além de ter sido secretário do partido na província de Shandong.
Peng, por sua vez, tem uma carreira de sucesso no tênis, chegando a ocupar a primeira posição do ranking de duplas em 2014. Vencedora de Wimbledon em 2013 e do Aberto da França em 2014, ela foi a primeira chinesa a alcançar o topo da classificação mundial.
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