Considerado uma das armas que o técnico André Jardine sempre utilizou para mudar o rumo das partidas da seleção na Olimpíada, o atacante demonstrou oportunismo para definir a jogada e garantir o ouro. O jogador do Zenit St.Petersburg, na Rússia, é o mais novo herói olímpico e se junta a nomes como Neymar, Gabriel Jesus e Gabriel, heróis do primeiro título olímpico nos Jogos do Rio-2016.
A partida teve também um outro nome de destaque, que deixou a sua marca no tempo regulamentar, mas acabou saindo justamente para a entrada de Malcolm: Matheus Cunha. Juntos, eles construíram o resultado de 2 a 1 sobre a Espanha na final olímpica.
O gol marcado no tempo normal ainda no primeiro tempo colocou o atacante Matheus Cunha como um dos grandes nomes da final diante da Espanha. Principal nome do ataque, o camisa 9 chamou a responsabilidade e mostrou porque é considerado um dos homens de confiança de André Jardine.
Em um primeiro tempo em que o Brasil teve tudo para sair na frente em cobrança de pênalti desperdiçada por Richarlison, foi Matheus Cunha quem efetivamente incomodou a defesa espanhola. Ora com a presença de área, ou em jogadas de penetração, ele foi o atleta mais perigoso do time brasileiro.
E o gol marcado no final da etapa inicial comprovou o seu faro de gol. Ele aproveitou uma bola perdida na linha de fundo recuperada por Daniel Alves, teve astúcia para esperar a falha do zagueiro, frieza de dominar bem a bola e o cacoete de artilheiro para bater no contrapé do goleiro espanhol.
Na segunda etapa, mesmo com a Espanha crescendo de produção, foi Matheus Cunha uma das referências para o contra-ataque. Na campanha do Brasil nos Jogos de Tóquio-2020, o camisa 9 foi aos poucos mostrando a sua importância. Depois de passar duas partidas em branco, e ver o protagonismo centralizado em Richarlison, anotou o seu primeiro gol na vitória sobre a Arábia Saudita por 3 a 1. Mas foi nas quartas de final que ele foi realmente decisivo. O desfecho coloca na história, dois nomes que foram decisivos para a hegemonia do futebol brasileiro em sua trajetória olímpica: Matheus Cunha e Malcolm.
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