Este foi o segundo confronto entre Monteiro e Aliassime no circuito profissional. O primeiro foi na estreia do US Open do ano passado, quando o canadense também venceu, mas por 3 sets a 1, nas quadras rápidas de Nova York. Assim, o Brasil fica sem representantes na chave de simples do terceiro Grand Slam do ano.
Algoz do suíço Roger Federer há duas semanas no ATP 500 de Halle, na Alemanha, o canadense está apenas em sua segunda aparição em Wimbledon, onde foi até a terceira rodada em 2019. Para ao menos repetir o seu último resultado, terá que superar o sueco Mikael Ymer, que ganhou do experiente francês Jo-Wilfried Tsonga em jogo de duas viradas e placar final de 3 sets a 2 – parciais de 7/5, 6/7 (4/7), 5/7, 6/4 e 6/3.
Diferente do que fez no encontro que tiveram no US Open do ano passado, Monteiro desta vez pouco conseguiu incomodar o adversário, que foi muito agressivo e consistente, errando pouco. Aliassime terminou a partida com 29 bolas vencedoras e apenas 20 erros não forçados, contra 24 winners do brasileiro e 40 erros não forçados.
Mas Monteiro ainda segue em Wimbledon para a disputa da chave de duplas masculinas. Ele fará parceria com o compatriota Rafael Matos, que fará a sua estreia em Grand Slam. Eles conseguiram a vaga após desistência de outra parceria.
Além disso, o Brasil ainda tem mais quatro representantes nas duplas, que ainda farão suas estreias. A paulista Luisa Stefani, retornando ao circuito profissional após uma cirurgia no apêndice, os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares, confirmados nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, e o gaúcho Marcelo Demoliner.
A chave de duplas mistas em Wimbledon também terá brasileiros. Stefani e Demoliner jogarão juntos nas quadras de grama em Londres. A estreia será contra o australiano Matt Reid e a estoniana Anett Kontaveit. Em caso de vitória na primeira rodada, a paulista enfrentará a sua parceira habitual no circuito de duplas femininas, a americana Hayley Carter, que é cabeça 13 ao lado do belga Sander Gille.
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