“Sobre a organização, a Conmebol fez de tudo para que pudesse dar bons estádios, bons campos, mas ficou decidido (em cima da hora), ficou meio que impossível disso acontecer. Não tenho dúvidas que fizeram esforço máximo, mas as condições estão aí. Todos sabem como estão os campos, mas não temos mais nada para falar dessa situação. Estamos super preparados”, afirmou o zagueiro, nesta quarta-feira.
A partida de sexta-feira será disputada no Engenhão, o mesmo que já havia sido criticado pelos atletas. Tite chegou a se recusar a fazer novas críticas aos gramados sob o risco de novas multas. Em outro episódio, o atacante Marcelo Moreno, da Bolívia, também foi criticado pela realização do torneio de seleções em um momento de descontrole da pandemia no continente sul-americano. Questionado se estava “pisando em ovos”, o zagueiro falou sobre “hierarquia”.
“(O termo) Pisar em ovos é forte, mas temos que respeitar hierarquia, o que foi feito para realizar a Copa América, com 10 dias de preparação… Isso dificultou muito a logística de cada seleção. Queremos fazer grande jogo independentemente do gramado. O campo vai estar ruim para os dois”, afirmou um dos três capitães brasileiros, ao lado de Casemiro e Marquinhos.
Thiago também foi questionado sobre a má fase da seleção chilena, que venceu apenas um jogo no torneio, diante da Bolívia, e ocupa a sétima colocação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. O rival de sexta-feira foi o pior classificado do Grupo A.
“É uma equipe de muita qualidade. Não foi à toa que conquistaram duas Copas Américas seguidas (2105 e 2016). Esse grupo sabe jogar esse tipo de jogo, independentemente do momento que atravessam. Isso não significa muita coisa. Contra a seleção todos querem vencer. Confronto muito difícil, complicado de ser jogado. O mais importante é que estamos preparados para enfrentá-los e vamos tentar neutralizá-los para vencer”, declarou.
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