O levantamento também mostra que a segunda onda causou impacto nos cuidados com a saúde física ou mental de 91% dos 1,5 mil entrevistados. Outros 27% afirmaram que o aumento na preocupação impactou, inclusive, sua saúde mental, e apenas 9% disseram que não houve mudanças nesse sentido.
A pesquisa também mostrou que a preocupação com a saúde fez com que as pessoas olhassem de forma mais crítica para os hábitos diários que impactam em seu bem-estar físico e mental. Houve um aumento na quantidade de pessoas que reconhecem que não têm bons hábitos de vida em comparação a um levantamento que realizamos no final do ano passado. Hoje, 31% afirmam que não acreditam ter bons hábitos de vida. Em 2020, 21% deram a mesma resposta.
Ao mesmo tempo, 34% dos respondentes disseram que possuem bons hábitos, mas que poderiam melhorar, pois não realizam atividades físicas com frequência, mas têm uma alimentação saudável. Já 17% revelaram um cenário oposto ao afirmar que não têm uma boa alimentação, mas praticam atividades físicas. Outra parcela, de 18%, acredita que tem um excelente cuidado com a saúde, pois realizam atividades físicas com frequência e adotam uma alimentação saudável.
Quando questionados sobre como têm gerenciado o tempo no dia a dia para promover um equilíbrio físico e emocional, 23% dos entrevistados revelaram que não conseguem se organizar em relação ao tempo; já 19% conseguiram inserir atividades físicas na rotina; 19% se desconectam das redes sociais e televisão após certo horário e aos finais de semana; 15% buscaram hobbies alternativos, como cozinhar, ler e fazer ioga; 14% procuraram apoio com psicólogo ou psiquiatra e 10% reorganizaram a dinâmica de trabalho.
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