O CEO do Al-Sadd, Turki Al-Ali, disse em comunicado que seu clube “concordou em cooperar com o Barcelona no futuro” e ressaltou que Xavi “é uma parte importante da história do Al-Sadd”.
O Barcelona enviou seu vice-presidente Rafa Yuste e seu diretor de futebol Mateu Alemany a Doha, capital do país árabe, na quarta-feira para conduzir as negociações. Joan Laporta, atual mandatário do clube, não viajou para o Catar.
As negociações por pouco não avançaram. Ainda na quarta-feira, Turki Al-Ali havia insistido na que Al-Sadd estava disposto a “manter Xavi”, e essa posição parece ter sido válida nas negociações, de modo que o Barça teria que pagar o valor da multa contratual para contar com os serviços de Xavi.
“O Xavi informou-nos há poucos dias da sua vontade de ir para o FC Barcelona nesta altura, devido à fase crítica que o clube da sua cidade atravessa, compreendemos e decidimos não interferir no seu caminho”, acrescentou Turki Al-Ali no comunicado.
Segundo jornais espanhóis, a expectativa é de que Xavi seja anunciado oficialmente ainda nesta sexta-feira. Ele embarcaria para a Espanha neste sábado e já começaria a trabalhar no clube na segunda-feira. O treinador deve levar toda a sua comissão técnica, formada por espanhóis, para o Barcelona.
Xavi começou a treinar o Al-Sadd em 2019, mesmo ano em que pendurou as chuteiras atuando pelo clube árabe aos 39 anos. Anteriormente, fez toda a sua carreira no Barcelona, onde atuou profissionalmente por 18 anos, até deixar a equipe catalã em 2015. Com a camisa blaugrana, conquistou quatro vezes a Liga dos Campeões e oito vezes o Campeonato Espanhol.
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