A presidente do clube, Kitéria Alves, relatou as cenas de terror do episódio e disse que as jogadoras choraram durante a viagem de volta a Picos. “O nosso motorista e algumas atletas foram abordados primeiro pelos assaltantes. As minhas meninas erraram, pois não entregaram o celular a eles, mas se elas não erram, não sei como teria sido. Foi um filme de terror que não apaguei ainda. Não consigo mudar a cabeça para pensar em outra coisa. Não dormi, nem comi nada”, contou.
A Polícia Militar do Piauí informou que agentes do policiamento de choque estavam na parte interna do estádio e escutaram os gritos de uma das jogadoras. A chegada dos policiais ao local, com tiros para o alto segundo Kitéria, fez com que os assaltantes fugissem, deixando para trás os pertences roubados. Não houve registro de boletim de ocorrência junto à PM.
Uma das jogadoras foi vítima de estupro de um dos assaltantes durante o episódio. “Ela foi tocada por um deles, infelizmente. Temos como conseguir médicos voluntários e vamos atrás de um psicólogo”, disse a presidente.
Kitéria se queixou da falta de segurança ao presidente da Federação de Futebol do Piauí, que prometeu policiamento na porta dos estádios nas próximas partidas.
As Abelhas Rainhas voltam a campo no sábado para enfrentar o Skill Red, às 16h, no estádio Lindolfo Monteiro.
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