“Vamos ter composição com dois articuladores e dois médios. Essa é a ideia. Se ele é de lado, de centro, não vou falar porque é estratégia nossa. O que é mais importante é enaltecer o trabalho dessa equipe toda”, disse o treinador da seleção. “A dúvida é pela qualidade dos atletas”, completou.
A tendência natural, pelo bom futebol demonstrado contra o Chile, nas quartas de final, é que o meia Lucas Paquetá entre na vaga de Gabriel Jesus, com Neymar, Roberto Firmino e Richarlison formando o tripé ofensivo. “Gosto de quem joga bem”, afirmou Tite ao ser questionado sobre a chance de escalar o jogador do Lyon, da França. “Não há preferências na Seleção”, emendou.
Tite também não deve contar com o lateral-esquerdo Alex Sandro, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda e não treinou em campo neste domingo. Na estratégia de esconder a escalação, o técnico também falou de outras possibilidades na escalação, citando nomes como Everton Cebolinha, Fabinho, Douglas Luiz e até a fartura na zaga com Thiago Silva, Marquinhos e Éder Militão. “É um leque de opções”, avisou.
“Tem o Everton, um pouco mais de força e imposição de chegada você tem o Paquetá. Fabinho e Casemiro, se quer um jogador com rodinhas você tem Fred, Douglas. Criar essas possibilidades é como vejo a equipe se fortalecer. Para usar alguns exemplos das variações em termos de escalação: tenho três zagueiros jogando muito. Militão jogando muito, Thiago, Marquinhos. Você tem um leque de opções, que nesse momento é fundamental à preparação de toda equipe e esses jogadores que têm feito muita diferença quando entram”, comentou.
Tite e o auxiliar Cleber Xavier fizeram breve retrospectiva dos últimos confrontos contra o Peru. Foram seis desde que a comissão técnica assumiu a seleção em 2016, com cinco vitórias brasileiras e uma peruana (em um amistoso nos Estados Unidos).
“As duas equipes têm tradição de enfrentamento. Fizemos final, fase de grupos, Eliminatórias. Mas termina qualquer observação a partir daí, de prognóstico. Tudo é diferente, realidades, equipes, jogo ‘mata’, nível de exigência muito alto. Jogar melhor para passar, isso que queremos e o Peru também”, disse o técnico da seleção.
“Foram jogos muito difíceis, com exceção do primeiro jogo de 2019. Esse (último) foi 4 a 0, mas foi muito duro. Gols que deram o placar elástico foram no final. A gente conhece a seleção do Peru, eles nos conhecem. Trabalhamos hoje o último treinamento, com nossas estratégias ofensivas e defensivas. Eles perdem um jogador importante como o Carrillo, ganham outros como Peña e Lapadula. Mantêm jogadores experientes como Trauco, Yotún, Cueva. Equipe agressiva, com marcação média muito forte”, afirmou Cleber Xavier.
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