“O Gabriel é um atacante ou 9 ou 7. Ou ele é de lado, na ponta, ou é externo agressivo ou ele é nove também de infiltração, da profundidade. E ele tem as características tanto para uma como para outra”, disse o treinador, em entrevista coletiva.
Tite lembrou o histórico de Gabriel Jesus na seleção, lembrando que ele fez sua estreia no comando do ataque (contra o Equador, em 2016), mas foi campeão da Copa América, em 2019, jogando pelo lado de campo, com Roberto Firmino e Phillipe Coutinho por dentro. “Ele tem a versatilidade, é um jogador que tem as virtudes físicas técnicas para executar uma outra função, por vezes o fazer gol. O fazer gol é muito das oportunidades que surgem.”
Coutinho, que está de volta à seleção, também foi elogiado por Tite. O treinador o vê como um articulador de jogo, e como alguém que tem qualidade de desenvolver várias funções em campo. “(Coutinho pode jogar em) qualquer um dos dois lados, desde que não seja a função do Jesus de atacar espaço, mas ser mais um articulador.”
De acordo com o treinador, Coutinho pode ocupar a posição de Lucas Paquetá, e de Everton Ribeiro, por exemplo. “São jogadores que têm essa penúltima bola, do arco para que sejam flechas na frente. A gente vai tirar dele o seu melhor, pelo lado e até por dentro, ser o homem que pode vir buscar mais, para deixar o atacante mais infiltrado.”
Tite diz fazer coro com uma declaração de um ex-integrante da comissão técnica do Barcelona, de que é preciso trabalhar para resgatar o talento de Phillipe Coutinho. “Não se discute o talento, como diz o Jorge Aragão (na música Moleque Atrevido).”
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