“Sentimento é de reconhecimento do outro lado. Temos de olhar o outro lado, que tem essa estratégia, tem efetividade. Prefiro reconhecer o valor da vitória do adversário”, disse o técnico. “Teve um antijogo, cavar falta, não dar ritmo, estratégia de picotar no segundo tempo. Mas era uma equipe bem postada, com linha defensiva e boas peças de reposição. Tem mérito do outro lado. E temos de passar por adversidades como estas também.”
Tite não quis apontar defeitos em seu time na decisão, preferindo destacar o trabalho feito por todo o grupo durante todo o tempo de preparação e também na competição. “O que eu posso falar em relação à seleção brasileira é que ela fez esses 40 dias juntos fazendo o melhor trabalho possível, utilizando muitos jogadores importantes, tento alternâncias de movimentos táticos e escalações. A mim compete trabalhar e demonstrar no campo. A análise, com crítica ou elogio, é a critério de vocês, não meu.”
Ainda no último dia, Tite ainda teve fôlego para fazer mais críticas à organização da Copa América, em especial à direção da Conmebol. “A organização da competição, muito rápida, ficou devendo muito. Qualidade dos gramados… nós quase perdemos o Everton em um treinamento, porque o gramado trancou e ele teve luxação de dedo, foi uma exposição dos atletas em cima de pouco tempo, o que é impossível diante da grandeza da competição. Estou falando especificamente sobre o responsável, Alejandro (Dominguez, presidente da Conmebol), que é o presidente da Conmebol. Estou falando dele, por ter organizado uma competição em tão curto espaço de tempo.”
O Brasil volta a atuar em setembro, quando terá pela frente Peru e Chile na disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo a ser realizada ano que vem no Catar.
Comentários estão fechados.