Este será o primeiro grande evento esportivo com público pagante desde o início da pandemia no País. A exceção foi a final da Copa Libertadores, realizada no Rio de Janeiro, no mês de janeiro, que contou com 10% da capacidade do público no estádio do Maracanã. A decisão entre Palmeiras e Santos, no entanto, não teve torcedores pagantes, apenas convidados dos patrocinadores, autoridades e profissionais envolvidos na realização da partida. Os clubes também receberam uma carga de bilhetes, a serem distribuídos entre funcionários, dirigentes e familiares de atletas.
A decisão foi tomada após uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão, Secretaria de Esportes e dirigentes dos dois clubes e da Federação Maranhense de Futebol (FMF). A presença do público em outros eventos esportivos continua proibida. O protocolo sanitário da final ainda não foi divulgado. Uma das medidas é o distanciamento de pelo menos duas cadeiras entre os torcedores, com exceção dos membros da mesma família.
“Houve uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Esportes, Moto Club, Sampaio Corrêa e Federação Maranhense de Futebol para que a gente definisse um protocolo para que houvesse o primeiro evento teste no Maranhão, que será a final do Campeonato Maranhense. E ficou pré-definido que o público será de 15% da capacidade do Castelão, terão acesso as pessoas que tenham sido vacinadas e comprovem isso na entrada do jogo ou que tenham testagem para sorologia ou PCR com resultado de até 48 horas antes do evento”, explicou o secretário de Esportes e Lazer do governo do Maranhão, Rogério Cafeteira.
Os jogos vão servir de teste para definir a volta gradativa do público aos grandes eventos no Maranhão. Segundo o secretário, o torcedor será cadastrado e monitorado após a partida no estádio. A presença do público no segundo duelo da final depende da observância dos protocolos neste evento-teste. “Se houver desrespeito, não haverá público no segundo jogo”, disse Cafeteira.
Os principais índices de combate à pandemia apresentam tendência de queda nos últimos dias no Maranhão. A ocupação de leitos de UTI na rede estadual é de 67%. Por outro lado, menos de 15% da população recebeu a vacina. O Maranhão tem hoje 7.583 mortos desde o início da crise sanitária.
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