De acordo com a secretaria, o paciente infectado, cuja a identidade tem sido mantida sob sigilo, não viajou para o exterior. Ele buscou o serviço de saúde em 19 de junho, apresentando sintomas leves da covid-19. No dia 21, o resultado deu positivo, mas não precisou de internação. Ele é hipertenso, considerada comorbidade para o coronavírus, e já está na faixa etária para se vacinar. Não tomou a injeção, porém, por ter apresentado sintomas da doença.
Até então, no Estado só havia reportado um caso importado de Campos de Goytacazes, no Rio. Um homem havia chegado de viagem da Índia (país onde essa nova cepa foi originalmente identificada), passou pelo aeroporto de São Paulo e seguiu para o interior fluminense. Nesta semana, o Rio também confirmou dois casos na região metropolitana.
Especialistas atrelam a Delta à onda de infecções que abalou a Índia no primeiro semestre. No pior dia da pandemia no país, a Índia chegou a concentrar 49% dos infectados e 28% dos óbitos do mundo em 24h, foram 3.980 mortes. Em maio, a variante foi classificada como uma cepa de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até agora, conforme cientistas, as vacinas disponíveis no Brasil têm eficácia contra essa nova variante.
Quatro novas cepas do coronavírus que circulam no mundo são consideradas “variantes de atenção” pelas autoridades sanitárias e que podem apresentar um alto grau de transmissibilidade ou de agravamento do quadro clínico do paciente infectado. As variantes Gamma (P.1), Alpha (B.1.1.7), Beta (B.1.351) e Delta (B.1.617.2) já foram identificadas em circulação no País pelo Instituto Adolfo Lutz e pelo Centro de Vigilância Epidemiológica. São 489 casos dessas quatro novas cepas do coronavírus.
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