Na sexta-feira 22 de setembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão que torna o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. O julgamento ocorreu no plenário virtual do TSE, iniciado na madrugada desta sexta-feira.
Em junho, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo? Uma reunião no Palácio da Alvorada em julho do ano anterior, onde ele criticou o sistema eletrônico de votação. O PDT contestou a legalidade desse encontro.
Dos sete ministros do TSE, quatro já rejeitaram o recurso de Bolsonaro: Benedito Gonçalves, Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia. Ainda aguardam-se os votos de Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e Nunes Marques.
A defesa de Bolsonaro, em seu recurso ao TSE, argumentou falta de consideração a todos os pontos apresentados e a oportunidade de trazer testemunhas.
O julgamento virtual permite que os ministros insiram seus votos eletronicamente, sem encontros presenciais. A decisão final sobre o recurso que deixa Bolsonaro inelegível deve sair até o dia 28 deste mês.
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