Muito criticado após algumas exibições abaixo de sua própria média no Mundial e nos Jogos Pan-Americanos, ambos em 2019, deu a volta por cima no Japão. Ao se classificar às oitavas de final, igualou as campanhas olímpicas de Hugo Calderano, em 2016 e 2021, e Hugo Hoyama, em 1996, que também alcançaram esta fase.
Tsuboi, 37.° do ranking, já dava sinais de que era um atleta capaz de colaborar demais com o tênis de mesa do Brasil ao bater alguns dos principais atletas da modalidade nas poucas competições realizadas entre novembro de 2020 e março de 2021. Chegou aos Jogos com um apetite imenso. E provou que ainda pode ir além, ajudando os companheiros no torneio de equipes, que começa no dia 1.°.
Exausto, após dois grandes duelos em um intervalo de sete horas, ele fez questão de agradecer ao técnico Francisco Arado, o Paco, quando chegou a se emocionar. “Depois do jogo, fica aquele gostinho de ‘queria mais’. Dava para ser melhor, alguns detalhes determinaram que ele encostasse. No geral, foi um jogo muito bom. No início, o ritmo dele estava muito rápido. Foi fundamental que o Paco estava ali comigo, para eu desfrutar deste momento, celebrar cada ponto, pois era uma vitória para mim. Consegui ganhar dois sets, quase três sets. Estou muito contente com minha prestação aqui, não só no jogo, mas na Olimpíada”, reconheceu o atleta.
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