“Em termos de adaptação ao resultado, fica mais fácil para o Porto, porque sabe o que é preciso fazer para seguir em frente”, disse Tuchel. “Se começarmos a nos adaptar (com a vantagem), podemos facilmente perder a cabeça. E o que isto significa? Pode ser suficiente para ajudar a ser derrotado. É bom empatar, ou melhor, 1 a 0 para nós. Por que devemos entrar neste pensamento?”, questionou.
E não deixar os jogadores sem concentração e relaxados se tornou sua missão antes do confronto de volta, mais uma vez em campo neutro. “Este é o desafio, não perder a cabeça”, assumiu. “Esqueça o resultado, temos de nos entregar. Se não nos entregarmos, não podemos esperar nenhum resultado positivo. Temos que estar livres em nossas mentes para reagir às situações em campo”.
Além do duelo com o Porto, o Chelsea tem pela frente, nesta semana, a semifinal da Copa da Inglaterra diante do Manchester City. Tuchel não esconde sua ambição em seguir forte na luta pelos dois títulos. E não vê motivos para se esquivar em falar de conquistas, diferentemente da maioria dos treinadores que optam por discurso mais defensivo.
“Se você vencer jogos consecutivos, é claro que pode ganhar títulos”, disse Tuchel. “O Chelsea tem cultura, história e mentalidade para o fazer. Estou aqui para ganhar jogos e títulos. Isso é o que exijo de mim mesmo, então por que deveríamos agora dizer algo diferente? Que queremos vencer em cinco, três ou dois anos? Agora é a hora”.
O discurso motivacional vem graças ao belo trabalho no clube, com somente uma derrota e muitos resultados positivos (13 vitórias e quatro empates). Confiante, apenas a possibilidade de não contar com o volante Kanté parece tirá-lo do sério.
“Kanté perdeu um pouco do sono com as viagens e carga de trabalho no treinamento. Ele não consegue treinar como costumava fazer. Quando o vir amanhã vou tomar uma decisão e saber como está. Temos que ter cuidado e não arriscar com ele”, afirmou. O jogador viajou para a Espanha, mas pode ser poupado por causa dos problemas físicos.
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