O setor de turismo foi um dos que mais sofreram economicamente com a pandemia, com 91% dos pequenos negócios registrando queda de faturamento. Justamente por isso, foi preciso inovar, se reinventar e, principalmente, se digitalizar. De acordo com pesquisa do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o segmento foi o que mais recorreu aos canais digitais durante a crise: 85% das empresas dependem das redes online para realizar vendas, segundo dados de março deste ano.
De acordo com a 11ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, o recorde é superior à média geral (67%) e seis pontos porcentuais acima do segundo colocado, que é o setor de pet shops (79%). Em comparação a maio do ano passado, 73% dos pequenos negócios de turismo apostavam em ferramentas digitais, seja redes sociais ou sites.
“Com apenas 9% dos estabelecimentos funcionando da mesma forma que na pré-pandemia, a digitalização das micro e pequenas empresas do turismo foi uma das saídas encontradas pelos empreendedores que compõem as atividades do setor”, reforça Carlos Melles, presidente do Sebrae. Ao considerar redes sociais como WhatsApp, Instagram e Facebook, o turismo também é o setor que mais utiliza esses meios para faturar.
O forte investimento no digital deu resultado. Para 48% das empresas desse segmento, mais da metade da receita bruta vem do comércio eletrônico. “A pandemia fez com que os pequenos negócios se vissem forçados a comercializar seus produtos pela internet e os setores mais atingidos absorveram essa necessidade, como o turismo e a economia criativa”, acrescenta Melles.
A inovação do setor para sobreviver à crise envolve desde oferecer vouchers com desconto para roteiros futuros até a criação de novos produtos, como o Viajando em Casa, idealizado pela Casa de Turismo com a Pó de Estrelas, especializada na produção de eventos. Juntas, elas vendem caixas temáticas de lugares diferentes e destino surpresa. Barcelona, Portugal e Cuba já tiveram destaque; em janeiro, foi o Uruguai.
Outros segmentos que se destacam na digitalização são o de beleza e saúde, com 72% das empresas investindo mais nas ferramentas digitais, seguido pelo de energia, com 66%. O setor de construção civil subiu de 42% para 58%, entre maio e março.
Vendas online dos pequenos negócios
A pesquisa ainda mostra que 67% das pequenas empresas vendem pela internet, ante 59% em maio de 2020. Os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais dependem dessa via para o negócio. Desse universo, 31% tem mais da metade do faturamento vindo dos meios digitais.
Pelo levantamento realizado em novembro, as plataformas mais utilizadas pelos pequenos negócios são WhatsApp (84%), Instagram (54%), Facebook (51%) e site próprio (23%). O aplicativo de mensagens ganhou mais importância aos pequenos empreendedores com a chegada do WhatsApp Pay, em maio, que permite realizar pagamentos de forma mais fácil. Veja aqui seis dicas para vender com a ferramenta.
Já o Instagram, que em 2016 deu o pontapé para se tornar uma plataforma de compras, também se consolidou como um bom canal de vendas para os pequenos negócios. São mais de 1 bilhão de usuários ativos no mundo e, ao reconhecer esse potencial, os empreendedores têm investido nas ferramentas que a rede oferece para divulgar mais, atrair público e, com isso, aumentar o faturamento.
“O Instagram é uma ferramenta barata e tem alcance muito grande se você souber trabalhar com ela”, diz Maria Fernanda Sodré, designer criadora de A Mafalda, marca paulistana de sapatos feitos a mão. Com o tempo, ela aprendeu o que melhor funcionava para o negócio. Com a estratégia certa, o faturamento dela tem aumentado de 30% a 40% ao ano. “A maior parte dos clientes, de 50% a 70%, vem de post do Instagram.”
De acordo com a 11ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, o recorde é superior à média geral (67%) e seis pontos porcentuais acima do segundo colocado, que é o setor de pet shops (79%). Em comparação a maio do ano passado, 73% dos pequenos negócios de turismo apostavam em ferramentas digitais, seja redes sociais ou sites.
“Com apenas 9% dos estabelecimentos funcionando da mesma forma que na pré-pandemia, a digitalização das micro e pequenas empresas do turismo foi uma das saídas encontradas pelos empreendedores que compõem as atividades do setor”, reforça Carlos Melles, presidente do Sebrae. Ao considerar redes sociais como WhatsApp, Instagram e Facebook, o turismo também é o setor que mais utiliza esses meios para faturar.
O forte investimento no digital deu resultado. Para 48% das empresas desse segmento, mais da metade da receita bruta vem do comércio eletrônico. “A pandemia fez com que os pequenos negócios se vissem forçados a comercializar seus produtos pela internet e os setores mais atingidos absorveram essa necessidade, como o turismo e a economia criativa”, acrescenta Melles.
A inovação do setor para sobreviver à crise envolve desde oferecer vouchers com desconto para roteiros futuros até a criação de novos produtos, como o Viajando em Casa, idealizado pela Casa de Turismo com a Pó de Estrelas, especializada na produção de eventos. Juntas, elas vendem caixas temáticas de lugares diferentes e destino surpresa. Barcelona, Portugal e Cuba já tiveram destaque; em janeiro, foi o Uruguai.
Outros segmentos que se destacam na digitalização são o de beleza e saúde, com 72% das empresas investindo mais nas ferramentas digitais, seguido pelo de energia, com 66%. O setor de construção civil subiu de 42% para 58%, entre maio e março.
Vendas online dos pequenos negócios
A pesquisa ainda mostra que 67% das pequenas empresas vendem pela internet, ante 59% em maio de 2020. Os microempreendedores individuais (MEI) são os que mais dependem dessa via para o negócio. Desse universo, 31% tem mais da metade do faturamento vindo dos meios digitais.
Pelo levantamento realizado em novembro, as plataformas mais utilizadas pelos pequenos negócios são WhatsApp (84%), Instagram (54%), Facebook (51%) e site próprio (23%). O aplicativo de mensagens ganhou mais importância aos pequenos empreendedores com a chegada do WhatsApp Pay, em maio, que permite realizar pagamentos de forma mais fácil. Veja aqui seis dicas para vender com a ferramenta.
Já o Instagram, que em 2016 deu o pontapé para se tornar uma plataforma de compras, também se consolidou como um bom canal de vendas para os pequenos negócios. São mais de 1 bilhão de usuários ativos no mundo e, ao reconhecer esse potencial, os empreendedores têm investido nas ferramentas que a rede oferece para divulgar mais, atrair público e, com isso, aumentar o faturamento.
“O Instagram é uma ferramenta barata e tem alcance muito grande se você souber trabalhar com ela”, diz Maria Fernanda Sodré, designer criadora de A Mafalda, marca paulistana de sapatos feitos a mão. Com o tempo, ela aprendeu o que melhor funcionava para o negócio. Com a estratégia certa, o faturamento dela tem aumentado de 30% a 40% ao ano. “A maior parte dos clientes, de 50% a 70%, vem de post do Instagram.”
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