Sob críticas desde a última terça-feira de vários países, a entidade que comanda o futebol europeu afirmou que sua decisão “não é política”, ao contrário do pedido de Munique como forma de protesto contra uma recente lei húngara considerada discriminatória para os homossexuais.
A solicitação estava “ligada à presença da seleção da Hungria no estádio para a partida contra a Alemanha”, recordou a Uefa. A entidade, que tem 55 federações afiliadas, de países com governos de amplo espectro, se esforça para permanecer distante das questões políticas, ao mesmo tempo que demonstra “valores” de igualdade, um equilíbrio complexo como revelou o caso do estádio de Munique.
“Para a Uefa, o arco-íris não é um símbolo político, e sim um sinal de nosso firme compromisso por uma sociedade mais diversa e inclusiva”, afirmou a entidade no Twitter.
De acordo com Heiko Maas, ministro alemão das Relações Exteriores, a Uefa enviou uma “mensagem equivocada” ao rejeitar a iluminação da arena de Munique com as cores do arco-íris. “É verdade, um campo de futebol não tem nada a ver com a política. Trata-se de pessoas, de igualdade, de tolerância. E por isto a Uefa enviou uma mensagem equivocada”, escreveu o político, que estimulou a exibição das cores “no estádio e fora dele” nesta quarta-feira.
O prefeito da cidade do sul da Alemanha, Dieter Reiter, anunciou que vários locais emblemáticos de Munique serão iluminados com as cores do arco-íris.
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