Segundo a imprensa europeia, 12 clubes já teriam aceitado participar do torneio, sendo seis da Inglaterra (Liverpool, Manchester United, Manchester City, Arsenal, Tottenham e Chelsea), três espanhóis (Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid) e três italianos (Juventus, Milan e Inter de Milão). O Paris Saint-Germain se recusou a participar, assim como o Bayern de Munique e os demais clubes alemães. Até agora, nenhum clube se manifestou oficialmente.
“Conforme anunciado anteriormente pela Fifa e as seis Federações, os clubes em questão serão proibidos de jogar em qualquer outra competição a nível nacional, europeu ou mundial, e seus jogadores não poderão ter a oportunidade de representar suas seleções nacionais”, prometeu a Uefa. Dessa forma, os clubes não poderiam jogar a Liga dos Campeões, e os jogadores não poderiam disputar as Eliminatórias ou a Copa do Mundo.
A Superliga teria 20 times, dos quais 16 clubes, incluindo os 12 fundadores, teriam vaga assegurada não importando quais fossem seus resultados nas temporadas anteriores. Outros quatro seriam escolhidos através de uma eliminatória. Pelo modelo apresentado, os clubes seriam divididos em dois grupos de 10, com os quatro melhores times de cada grupo se classificando para a fase de mata-mata, culminando em uma final que aconteceria em um fim de semana.
De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, caso o anúncio da Superliga seja realmente feito neste domingo, seria um duro golpe para a Uefa, que havia negociado com Andrea Agnelli, presidente da Juventus e da Comissão Europeia de Clubes, um novo formato para a Liga dos Campeões. A Uefa pretendia anunciar as mudanças em seu torneio mata-mata nesta segunda.
A Uefa não descarta entrar na Justiça contra os clubes rebeldes. “O futebol é baseado em competições abertas e mérito esportivo; não pode ser de outra maneira”, diz a nota da entidade que comanda o futebol na Europa.
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