O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) aprovou a criação do curso de Bacharelado em Inteligência Artificial, com ênfase em Inovação, Governança Pública e Direitos Humanos, no campus de Realeza (PR).
A graduação inicia em 2026 e integra a chamada nacional do Ministério da Educação (MEC) para expansão de vagas em formações tecnológicas, pela iniciativa “Universidades Inovadoras”. A UFFS oferece 60 vagas anuais no período noturno.
O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) destacou a relevância da nova graduação em Inteligência Artificial para o interior do Paraná. “Esta é uma conquista estratégica para o Paraná e para o Brasil.
Levar um curso de ponta em Inteligência Artificial para o interior, com uma visão que combina tecnologia, ética, direitos humanos e governança, é preparar nossos jovens para construir o futuro, não apenas consumi-lo”, afirmou o parlamentar.
A graduação complementa a oferta tecnológica da UFFS, que já possui Ciência da Computação no campus de Chapecó (SC). O Consuni aprovou também curso similar, com ênfase em IA, Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Científico, no campus de Erechim (RS).
Democratização do ensino superior tecnológico
O diretor do campus Realeza, Marcos Beal, ressaltou o impacto transformador da aprovação. “É um passo que coloca a UFFS na vanguarda de um movimento que irá transformar a educação superior nos próximos anos.
Particularmente, a criação deste curso representa a materialização do compromisso institucional da UFFS com a democratização do acesso ao conhecimento tecnológico às camadas mais populares do país”, declarou Beal.
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A oferta no turno noturno facilita o acesso para estudantes trabalhadores durante o dia, reforçando a interiorização e democratização do ensino superior público.
O novo curso de Inteligência Artificial em Realeza prevê contratação de 10 profissionais docentes e técnico-administrativos, além de investimentos do MEC em infraestrutura e equipamentos.
Zeca Dirceu reforçou seu apoio ao campus com emendas parlamentares: R$ 500 mil para a Casa de Apoio ao Estudante, R$ 100 mil para formação de jovens e R$ 14 milhões via PAC para obras e melhorias.
Esses recursos garantem permanência estudantil e expansão física, posicionando Realeza como polo de inovação tecnológica no Sudoeste paranaense.





