As brasileiras são as cabeças de chave número 4 do torneio olímpico e vêm de uma medalha de prata na etapa quatro estrelas de Gstaad, na Suíça, competição do Circuito Mundial, e última que elas disputaram antes do embarque para o Japão. A mineira Ana Patrícia, de 23 anos, prega atenção às adversárias, mesmo se tratando de um time sem tradição.
“Não conhecemos muito sobre a dupla do Quênia, mas se estão nos Jogos Olímpicos precisam de muita atenção e merecem todo o nosso respeito. Acredito que o mais importante é focarmos em fazer o nosso melhor jogo, em seguir tudo o que temos treinado. Será nossa estreia em Olimpíada, sempre tem aquele nervosismo de primeiro jogo e espero que a gente passe bem sobre isso”, comentou.
Sobre jogar pela primeira vez em uma edição olímpica, Ana Patrícia se mostrou confiante e convocou a torcida brasileira. “É a maior competição do planeta, e estrear bem nos dará ainda mais força para os outros confrontos, contra duplas tradicionais. Contamos com a torcida e a energia positiva de todo o povo brasileiro”, disse a bloqueadora.
Depois do jogo contra as quenianas, Ana Patrícia e Rebecca terão pela frente Graudina/Kravcenoka, da Letônia, nesta terça-feira. Depois encerram a primeira fase com duelo contra Claes/Sponcil, dos Estados unidos, na sexta.
O Brasil começou com duas boas vitórias no vôlei de praia em Tóquio-2020. Neste sábado, Alison/Álvaro Filho venceu Azaad/Capogrosso, da Argentina por 2 sets a 0 (21/16 e 21/17). Em seguida Ágatha/Duda passou por Gallay/Pereyra, também da Argentina, em dois sets seguidos (21/19 e 21/11). Evandro e Bruno Schmidt estreiam neste sábado, às 23 horas (de Brasília), contra os primos chilenos Esteban e Marco Grimalt.
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