“Descanse em paz, Horst Eckel. A DFB lamenta a perda de uma pessoa maravilhosa e campeã mundial de 1954. Nossos pensamentos estão com seus familiares”, disse a entidade.
A vitória na final da Copa do Mundo de 1954, por 3 a 2, é valorizada pelos alemães porque os húngaros, comandados pelo craque Puskás, vinham de invencibilidade de quatro anos. Na competição haviam vencido todos os jogos e a própria Alemanha Ocidental, com uma goleada por 8 a 3 na fase de grupos.
“Ao apito final soubemos que éramos campeões mundiais, mas só percebemos o que isso significa para as pessoas em casa quando voltamos a pisar em solo alemão. Foi uma ótima recepção”, disse Eckel ao jornal alemão Bild em uma entrevista.
Eckel atuou em 32 partidas pela seleção da Alemanha Ocidental. Como atleta, atuou pelo Kaiserslautern entre 1949 e 1960, marcando 64 gols em 213 jogos e conquistado dois títulos nacionais (1951 e 1953), e pelo Röchling Völklingen, entre 1960 e 1966. O ex-jogador deixou a sua esposa Hannelore, suas filhas Dagmar e Susanne e mais dois netos.
Ele faz parte do Hall da Fama do futebol alemão – junto com Uwe Seeler, Franz Beckenbauer, Gerd Müller e Sepp Maier – e foi homenageado por diversos clubes do país – entre eles Bayern de Munique, Hamburgo e Wolfsburg.
Agora, os mais velhos campeões de Copa do Mundo vivos são todos brasileiros, integrantes da seleção de 1958: Zagallo, de 90 anos, Dino Sani, de 89, Pepe, de 86, Moacir, de 85, Mazzolla, de 83, e Pelé, de 81.
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