Na pesquisa anterior, em fevereiro, 25% dos paulistanos haviam tido contato com a doença. O crescimento considerável pode ser atribuído à disseminação da variante mais transmissível do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus (AM), a chamada P1.
A população entre 18 e 34 anos registrou a maior prevalência de anticorpos, com 35,1%, índice maior do que os registrados entre as pessoas de 35 a 49 anos (28,7%) e as de 50 a 64 anos (28%). Os números para as faixas etárias acima dos 65 anos não foram divulgados, visto que as amostras de pessoas já vacinadas foram descartadas.
Ainda segundo estudo, a estimativa de prevalência da covid-19 na Zona Sul (39,1%) e Norte (34,4%) se destacam com os maiores índices, seguidas pela Zona Leste (33,3%), Sudeste (29,6%) e, por fim, Centro-Oeste (27,2).
A pesquisa indica também que as regiões mais pobres registraram as maiores taxas de contato, com as zonas de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo reportando 36,2% de amostras com anticorpos. Já nas faixas de IDH alto, a taxa de prevalência ficou em 20,1%.
Comentários estão fechados.