Investidores têm monitorado a Evergrande de perto, temendo que um possível calote de uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China crie riscos financeiros sistêmicos e gere problemas para todo o mercado.
A queda nas vendas contratadas, atrasos em planos de venda de ativos e a política restritiva de Pequim sobre o setor contribuíram para as preocupações com os patamares de liquidez da empresa.
Na última semana, a Evergrande informou ter contratado assessores financeiros, o que a colocou mais perto de uma reestruturação.
A turbulência levou as ações da empresa, listadas na Bolsa de Hong Kong, às mínimas em anos, enquanto seus títulos de dívida denominados em dólar chegaram recentemente ao preço de US$ 0,25.
Investidores internacionais aguardam para saber se a Evergrande honrará o serviço da dívida de um de seus bonds em dólar, também nesta quinta-feira.
Em um memorando aos empregados divulgado na terça, o presidente do conselho de administração da Evergrande, Hui Ka Yan, disse que espera que os problemas da companhia passem, e que a empresa entregue os imóveis que prometeu aos clientes.
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