Usuários do transporte coletivo urbano de Pato Branco, viveram esta semana a expectativa do aumento da tarifa do serviço. O Município até chegou a editar, e o prefeito Robson Cantu, como o Diário do Sudoeste publicou na terça-feira (15), assinou eletronicamente o que seria o decreto nº 9.180, no entanto, este documento não foi publicado em Diário Oficial.
Pela redação, do decreto suspenso de publicação, a nova tarifa de ônibus entraria em vigor já na segunda-feira (21), sendo cobrado R$ 3,65. Contudo, por não ter sido publicado o decreto, a tarifa que seguirá sendo aplicada é a de R$ 3,50.
A fiscal do órgão Gestor do Transporte Coletivo de Pato Branco, Zuziane Rigo afirmou na sexta-feira (18), que será realizada uma reunião, sem data prevista, para tratar da tarifa do transporte coletivo.
A reunião a que Zuziane se refere é do Comitê Gestor do Transporte Coletivo, uma câmara temática que analisa o serviço prestado e os custos por sua manutenção.
Levando em conta, uma série de reajustes relacionados a oscilação econômica vivida no Brasil, muito provavelmente, deste encontro seja anunciado o reajuste tarifário, um dos fatores que leva a esta lógica é o mais recente aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobrás na quinta-feira, dia 10.
De acordo com Zuziane, a câmara temática, terá como desafio equalizar, o aumento dos usuários do serviço, tendo em vista o retorno das aulas presenciais principalmente nas universidades, os trabalhadores que fazem uso do transporte com regularidade com a redução dos casos de covid-19, com os custos do transporte que será apresentado pelo Consórcio Tupã.
O gestor do Consórcio Tupã, João Vezaro, afirma que o trabalho do órgão Gestor do Transporte Coletivo de Pato Branco “vem de um processo moroso de atualização”, ao se referir o término do estudo para uma nova tarifa. “Ou seja, o litro do diesel que custava em torno de R$ 5,11, dentro de poucos dias está em R$ 6,50, ou seja, todo o processo moroso de atualização e reestudo da nova tarifa será revisto para que haja o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte coletivo”, pontuou.
Com relação ao aumento dos combustíveis, um dos itens analisados pela câmara temática, Vezaro declarou que “foi um gap que ocorreu em razão do contexto internacional do petróleo que, por fim, faz com que a concessionária necessite requerer um novo estudo. Lembrando que, a planilha e a tarifa do transporte coletivo é de responsabilidade a elaboração e decretação pelo Poder Público.”