“No contexto sem precedentes de pelo menos 13 variantes que circulam dentro do subconjunto da população do estudo avaliada, a CVnCoV demonstrou uma eficácia provisória de 47% para qualquer gravidade e não atendeu aos critérios estatísticos de sucesso pré-especificados”, disse a empresa. O estudo foi conduzido pela companhia alemã junto a outra farmacêutica do mesmo país, a Bayer, e envolveu 40 mil pessoas de dez nações na América Latina e a Europa.
No total, 134 casos de covid-19 foram avaliados na análise, com 124 deles sequenciados para identificar variantes que causam a infecção. O resultado confirma que apenas um caso foi atribuível ao vírus SARS-CoV-2 original, disse o CureVac.
Em março, a CureVac disse que planejava expandir e especificar ainda mais os protocolos de seus ensaios com a CVnCoV. Em fevereiro, a empresa e a GlaxoSmithKline anunciaram uma parceria para desenvolver uma vacina para variantes emergentes.
Após a divulgação, às 19h26 (horário de Brasília), as ações da CureVac recuavam 51,1% no after hours em Nova York.
Comentários estão fechados.