Além disso, os registros de vítimas estão em queda há 12 dias consecutivos. A média móvel é a mais baixa desde 8 de março e, em relação a 14 dias atrás, o dado apresentou redução de 24%, conforme o consórcio. Nesta quinta, foram relatados 1.943 óbitos e o total chegou a 520.189. O estudo da Fiocruz também indicou uma ligeira queda no número de casos (0,2%) e mortes (2,5%) por dia, ainda que a transmissão continue em patamares muito altos – superiores aos registrados no mesmo período do ano passado.
Apenas três Estados apresentam taxas de ocupação de leitos iguais ou superiores a 90%: Tocantins, Paraná e Santa Catarina. Outros 15 (Amazonas, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Ceará, Piauí, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas) estão na zona de alerta intermediário, com índices de ocupação variando entre 60% e 80%. Fora da zona de alerta estão Rondônia, Acre, Amapá e Paraíba, com ocupação de leitos de UTI inferior a 60%.
Desde abril, a curva de óbitos mostra uma trajetória levemente descendente, diferentemente do padrão observado nos índices de transmissão do vírus, que estão em alta desde fevereiro – o que faz com que a pandemia ainda seja considerada fora de controle.
De acordo com o boletim, a redução do número de mortes e de casos mais graves (internados em UTIs) estaria relacionada à vacinação, mais avançada, sobretudo, nas parcelas mais vulneráveis da população. “É importante confrontar o comportamento das taxas de ocupação de leitos de UTI com os indicadores de incidência e mortalidade por covid-19 nos Estados e no Distrito Federal e buscar entender eventuais movimentações divergentes”, aponta o boletim. “A dissonância observada entre o aumento nos registros de novos casos e a diminuição da mortalidade é explicada pelo avanço da vacinação no País. Hoje, a cobertura vacinal dentro dos grupos de risco, ou dos grupos prioritários, é mais ampla em relação ao restante da população.”
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