Nas demonstrações financeiras divulgadas há pouco, a Vale destacou que o resultado, na comparação com o primeiro trimestre, refletiu o maior Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) proforma e o maior resultado financeiro, principalmente devido ao impacto do real mais forte nos hedges cambiais e de juros e o efeito da marcação a mercado das debêntures participativas no 1º trimestre.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 227% em um ano, para US$ 11,038 bilhões. Quando comparado ao trimestre imediatamente anterior, o indicador mostrou alta de 32%.
Eduardo Bartolomeo, presidente da mineradora, afirmou no balanço que a Vale está com a “confiança elevada” e continua no caminho certo em sua estratégia de redução de riscos, simplificação dos negócios e atingimento de nossas ambições.
“Enquanto continuamos com a retomada da nossa capacidade de produção de minério de ferro, também eliminamos seis barragens a montante e avançamos consistentemente em nossa agenda ESG. Acreditamos em produção segura e excelência operacional e, por isso, temos mantido a guarda alta na prevenção da covid-19 em todos os países que operamos”, disse ele.
Já a receita operacional líquida de vendas da mineradora foi de US$ 16,675 bilhões no segundo trimestre deste ano, 122% maior do que no segundo trimestre do ano passado.
Principal negócio da Vale, a produção de minério de ferro atingiu 75,685 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2021, alta de 12% sobre o mesmo período do ano passado, como mostrou o relatório de produção da companhia divulgado ao mercado na segunda-feira passada, 19. O resultado da produção veio em linha com o esperado pelo mercado e reforçou o cenário de cumprimento da meta da companhia, de produzir de 315 a 355 milhões de toneladas de minério em 2021.
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