O levantamento chama a atenção para o fato de que, em abril, o varejo de materiais ainda sofria os efeitos das medidas restritivas de combate à pandemia. Em paralelo, em maio, foram retomados os pagamentos do auxílio emergencial, ainda que em valores menores do que no ciclo anterior.
Nas regiões Sul e Sudeste, as assinalações de alta de vendas em maio foi de 26% e 37%, respectivamente, ante 25% e 37%, em abril. O otimismo se elevou no Norte e no Centro Oeste, regiões onde passou de 26% para 35% e de 38% para 47%. O único recuo nesse indicador foi registrado no Nordeste: de 32% para 26%.
Os números sugerem que os pequenos varejistas, mais afetados pelas medidas restritivas ao comércio, seguem com desempenho pior frente aos grandes estabelecimentos. As assinalações de alta nas vendas em maio não superaram os 30% nas revendas com menos de 20 colaboradores. Já nos grandes homecenters (com mais de 99 empregados), esse indicador chegou a 54%.
Na média, as expectativas de alta, estabilidade e queda nas vendas nos próximos três meses permaneceram praticamente iguais em maio na comparação com o mês anterior: 49%, 41% e 10%, contra 50%, 41% e 9% em abril.
As expectativas quanto às ações do governo nos próximos meses seguiram o mesmo padrão. A parcela de respostas otimistas foi a mesma em abril e maio (53%), enquanto se registrou recuo nas assinalações pessimistas (de 19% para 15%) e avanço nas indicações de indiferença (de 28% para 32%).
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