As perdas são divididas em duas categorias: perdas conhecidas (produtos sem condições de venda) e perdas não identificadas (furtos).
Na comparação dos 15 setores pesquisados, quatro formatos de supermercados (hipermercado, convencionais, vizinhança e conveniência) são responsáveis pelos maiores índices de perdas do varejo brasileiro. Os hipermercados tiveram a maior porcentagem de perdas, com 2,52%, seguido de perto pelas lojas convencionais com 2,10% de perda total e as lojas de vizinhança, que apresentaram índice de 1,89%.
De acordo com o presidente da Abrappe, Carlos Eduardo Santos, os supermercados em geral tiveram redução de perdas em todos os seus formatos, exceto nos hipermercados.
“Todos tiveram redução das perdas não identificadas (furtos) em virtude da redução do fluxo de clientes e maior controle pelo time de prevenção de perdas e pelo aumento das vendas. Já nas perdas identificadas (quebras e produtos sem condições de venda) podemos notar um aumento das quebras nos formatos de hipermercados, supermercados convencionais e de vizinhança. Já os formatos conveniência e atacado mostraram uma redução”, explica Santos.
Com uma das maiores variações da pesquisa, o segmento de Perfumaria vê o índice de perda crescer pelo terceiro ano consecutivo (1,92% em 2018, 1,99% em 2019 e 2,04% em 2020).
“Geralmente, o setor de perfumaria é um dos mais afetados por práticas criminosas, dado o apelo dos produtos como perfumes e maquiagens. O segmento precisa investir mais em boas práticas de prevenção”, avalia o presidente da Abrappe.
O estudo faz o levantamento em 15 segmentos – Atacados e Atacarejos, Calçados, Construção/Lar, Drogarias, Eletro/Móveis, Esportes, Livrarias/Papelarias, Lojas de Departamento, Magazines, Moda, Perfumarias, Supermercados.
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