“A gente já sabe que tem transmissão local”, disse Soranz em entrevista à TV Globo. “Isso significa que a variante Delta já está em circulação no Rio de Janeiro.”
Na última quarta-feira, 14, a secretaria confirmou os novos casos. São dois homens, respectivamente de 27 e 30 anos, residentes em Vila Isabel, na zona norte, e na ilha de Paquetá. Segundo o secretário, eles tiveram sintomas leves da doença e já não estão mais em isolamento.
Na semana passada, o Estado já havia confirmado outros dois casos da Delta, em Seropédica e em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.
A primeira ocorrência da nova variante no Estado foi registrada em maio, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O homem, no entanto, havia estado a trabalho na Índia, onde a Delta foi inicialmente detectada.
Em todos os países onde começou a circular, a Delta rapidamente se espalhou – é mais transmissível – e se tornou predominante. No Brasil, a predominância é da Gama, que também é uma variante de preocupação.
“A gente tem dúvidas se a Delta vai ser predominante aqui, porque a Gama é uma variante muito forte”, explicou Soranz. “Então ainda não sabemos se ela vai conseguir se sobrepor.”
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