Na avaliação do uruguaio, o time santista fez um primeiro tempo muito bom antes de vacilar aos 45 minutos, quando tomou um gol de cabeça de Ricardo Bueno após cobrança de falta. “O que aconteceu esta tarde, na verdade, foi que estávamos jogando muito bem. Em uma desatenção defensiva, tomamos um gol muito infantil, de criança, que não podemos tomar”, lamentou o defensor.
Assumindo a própria culpa na derrota, Velázquez também criticou a postura da defesa no segundo gol feito pelo Juventude, marcado por Dawhan, novamente de cabeça e originado em um cruzamento não interceptado, com o detalhe de que o jogador adversário subiu sozinho dentro da área.
“Estamos jogando no Santos, temos que nos respeitar, que respeitar essa camisa mais do que tudo. Tenho culpa no gol, assim como toda a equipe. Durante o segundo tempo, tomamos outro gol infantil que não podemos tomar. Se quisermos olhar para cima, precisamos arrumar as coisas”, criticou.
Ao tentar buscar um lado positivo na situação, o zagueiro destacou a melhora do time na criação de jogadas, em comparação ao empate sem gols com o Ceará, na rodada passada. Apesar disso, falou sobre a urgência para que o ataque comece a funcionar. “Melhoramos um pouco, pelo menos. Na última partida, não conseguimos chutar muito. Dessa vez conseguimos, mas na próxima temos que colocar lá dentro”, disse.
Com o resultado, o Santos chegou ao 10.º jogo sem vitória, oito deles na disputa do Brasileirão, competição na qual tem 24 pontos, com chances de terminar a 22.ª rodada dentro da zona de rebaixamento.
Comentários estão fechados.