Antes da foto entre os dois, o jamaicano disse: “Você foi fundamental para que eu chegasse à final naquele dia”. Segundo o Sunday Gleaner, jornal da Jamaica, o ministro do turismo do país pretende receber Tiana em uma viagem à ilha caribenha.”Não importa onde ela esteja no mundo, queremos retribuir a gentileza demonstrada a um dos nossos”, disse Edmund Bartlett.
O campeão dos 110m com barreiras pensava que não chegaria à prova final da categoria, pois pegou o ônibus errado e foi parar no que ele acredita ser um dos locais de competição da natação. Voltar para a Vila Olímpica estava fora de cogitação, e pegar um carro oficial de Tóquio-2020 também. “Eu estava tentando conseguir um dos carros de marca para os Jogos para me levar, mas essas pessoas são muito rígidas e aderem às regras, e eu teria que reservar o carro com antecedência para fazê-lo sair.” Foi aí que Parchment encontrou Tiana, a quem ele pediu ajuda.
“Eu vi essa voluntária e tive que implorar, porque é claro que ela não tem permissão para fazer muito, e ela realmente me deu dinheiro para pegar um dos táxis. E foi assim que fui capaz de chegar ao aquecimento a tempo e tive tempo suficiente para competir”, disse o atleta em vídeo.
Antes de Tóquio, o jamaicano não conseguiu vaga para a Olímpiada no Rio e conquistou o bronze em Londres-2012. Apesar de não estar entre os atletas melhores classificados no país e não ter vencido nenhuma prova antes da final, o velocista superou os adversários e marcou 13s04 para levar o ouro no Japão.
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