No total, 188,7 mil unidades foram vendidas, entre carros de passeio, utilitários leves, como picapes e vans, caminhões e ônibus. O número é mais do que o triplo (alta de 203%) em relação aos 62 mil veículos de maio do ano passado, quando as concessionárias estavam, em grande parte, fechadas no início da crise sanitária.
Sem tantas interrupções de montadoras, dada a recomposição mínima de estoques de peças nas semanas de paralisação das fábricas entre o fim de março e começo de abril, e com o relaxamento de restrições que permitiram o retorno de concessionárias fechadas por restrições da segunda onda da pandemia, o resultado ficou próximo do melhor resultado, até agora, de 2021: março, quando houve comercialização de 189,4 mil veículos.
Mesmo assim, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, diz que as entregas de veículos ainda não atingiram o equilíbrio, dada a falta de componentes, principalmente eletrônicos, o que mantém a situação de represamento de vendas.
“Nos resultados de maio, notamos que uma parcela dos emplacamentos se refere às vendas realizadas em meses anteriores. Como consequência da menor oferta, os estoques de veículos, para todos os segmentos, se mantêm em um nível muito baixo”, comenta Alarico.
No acumulado de janeiro a maio, 891,6 mil veículos foram vendidos, levando para 31,9% o crescimento na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado, período em que o setor foi surpreendido pela pandemia e não contava com as soluções digitais, adotadas nesta quarta, para atendimento de consumidores fora das revendas.
Do total vendido desde o início do ano, a Fiat ficou com 21,4%, liderando o mercado. Na sequência, aparecem Volkswagen (17%), General Motors (13,5%) e Hyundai (9,4%).
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