O Paraná inicia o ano com um destaque positivo no setor varejista, reportando um crescimento de 4% em janeiro de 2024 em comparação com dezembro do ano anterior, superando tanto a média nacional de 2,4% quanto os desempenhos dos vizinhos sulistas, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto Santa Catarina enfrentou uma queda de 2,1%, o Rio Grande do Sul viu um aumento de 3,7%.
Na comparação anual, com o mesmo mês de 2023, o Paraná registrou uma ainda mais impressionante elevação de 5,8%, a mais alta entre os estados do Sul. Este crescimento reflete um desempenho robusto no comércio varejista ampliado, que abrange desde as vendas de veículos, motos, peças, alimentos, bebidas até a construção civil.
Excluindo-se as categorias de veículos, alimentos e construção, o Paraná ainda apresentou um crescimento de 3,1% no primeiro mês do ano, comparado à média nacional de 2,5%. Já na comparação com janeiro de 2023, o estado alcançou um crescimento de 4,3% nesse segmento, enquanto o Brasil registrou 4,1%.
Os principais impulsionadores desse crescimento foram os setores de veículos, motos, peças (11,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%), móveis e eletrodomésticos (8,8%), entre outros. Notavelmente, apenas os setores de combustíveis (-2%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%) apresentaram declínio.
Especificamente, o segmento de veículos mostrou um crescimento mensal contínuo desde junho de 2023, culminando em um aumento acumulado de 3,7% no ano passado. A construção civil, por sua vez, viu uma recuperação em janeiro após uma retração em dezembro.
O setor de alimentos e bebidas também teve motivos para comemorar, com a quarta elevação consecutiva registrada desde outubro do ano passado.
No cenário nacional, o volume de vendas no varejo teve um crescimento de 2,5% em janeiro de 2024 frente a dezembro de 2023, e no comércio varejista ampliado, houve um aumento de 2,4%. Apesar do crescimento, o setor ainda opera 0,8% abaixo do recorde histórico alcançado em outubro de 2020, mas 5,7% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020.
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