Guevara foi preso no início de julho, na capital Caracas, por agentes da inteligência venezuelana, acusado de traição e terrorismo.
A promotoria alegou que o ex-parlamentar estava vinculado a uma série confrontos violentos entre gangues e policiais, e que segundo Maduro seriam parte de um plano para tirá-lo do poder.
O ex-parlamentar estava detido na sede do serviço de inteligência venezuelano e foi diagnosticado com covid-19 durante o tempo de custódia.
Ao ser solto, o opositor afirmou que esteve isolado por vários dias e ainda não tinha detalhes sobre as regras atreladas à sua liberação. “Não estou certo sobre quais são as limitações”, disse em entrevista a uma emissora local de televisão. “Enquanto não houver solução política aqui na Venezuela, sei que minha liberdade é condicional como a liberdade de todos os venezuelanos”, acrescentou.
Na última sexta-feira, 13, as diretrizes que devem guiar as conversas entre o governo venezuelano e a oposição foram firmadas através de um acordo.
O processo terá como palco o México e será mediado pela Noruega. A libertação de presos políticos está entre os itens previstos pela agenda.
Guevara afirmou que descobriu sobre a tentativa de diálogo “há três ou quatro dias” e ainda não sabe se fará parte das negociações.
No passado, o ex-parlamentar foi acusado de “incitar violência” em protestos contra a instalação da Assembleia Nacional Constituinte, em 2017.
Para evitar a prisão, o opositor se refugiou na embaixada do Chile por três anos, até receber um indulto presidencial em 2020. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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