Uma prática que tem se tornado comum em clínicas e academias é a ventosaterapia, conhecida popularmente pela sua eficácia no alívio de tensões musculares, mas especialistas afirmam que esta técnica é milenar e traz inúmeros benefícios à saúde.
A Fisioterapeuta, Caroline Friedrich Ribas, do Pilates no Studio Energia nos contou que a ventosaterapia é praticada desde o antigo Egito, quando a sociedade tinha o hábito de fazer sucção com a boca para extrair o veneno por mordidas de animais raivosos, sendo também utilizada por índios norte-americanos e também na medicina islâmica. “É importante mencionar que já neste período, essa prática era usada para combater diversos tipos de dores torácicas e musculares, e em tratamentos menos óbvios como o da indigestão”, explicou.
Atualmente, sabemos que a ventosa pode ser uma opção de tratamento complementar em casos de pacientes com ansiedade, fadiga e tensões musculares, uma vez que ajuda a relaxar o corpo e a mente. “Por ter uma relação direta com a circulação sanguínea, liberando os tecidos musculares e aumentando a oxigenação, a ventosa atua oferecendo mais oxigênio para os tecidos, onde existe a estagnação do sangue, nutrindo as células e tecidos e levando hormônios de uma parte para outra do corpo, por isso a sensação de bem-estar”, explicou Ribas.
A fisioterapeuta destacou ainda, que de um modo geral a circulação sanguínea é importante na excreção de substâncias tóxicas ingeridas ou originadas no próprio organismo. “Entre as indicações, podemos utilizar para o relaxamento e alívio da tensão muscular; pontos gatilhos; limpeza da vida sanguínea e aumento da resistência do organismo contra as doenças, além de promover melhor respiração da pele”, disse.
Outro benefício muito positivo está relacionado a sua capacidade de aumentar a produção de líquido sinovial dentro das articulações, o que é considerado muito positivo para pacientes com doenças crônicas inflamatórias. “É importante lembrar que assim como os demais tratamentos, a ventosaterapia tem contraindicações. Pessoas com problemas vasculares; dermatites; tumores cancerígenos; feridas; fraturas; micoses e pressão arterial descontrolada devem evitar esta prática”, alertou.
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