Na manhã desta quarta-feira, o vereador Romulo Faggion, conhecido por sua atuação no combate à corrupção, foi alvo de uma tentativa de homicídio enquanto apurava denúncias contra a prefeitura de Pato Branco. Em coletiva de imprensa, o parlamentar revelou que, além do atentado, vem recebendo ameaças de morte direcionadas a ele e sua família.
Tentativa de homicídio e ameaças
De acordo com Romulo, o ataque ocorreu após ele flagrar, com o auxílio de um drone, o uso irregular de maquinário público em uma propriedade privada na comunidade de São Caetano. Essas evidências foram encaminhadas ao Ministério Público, e, na manhã de oontem, ele retornou ao local para realizar novas verificações, motivado por novas denúncias.
No entanto, ao chegar ao local, Romulo foi perseguido por uma caminhonete preta, que colidiu intencionalmente com seu veículo. O motorista do outro carro, cuja identidade não foi divulgada pelo vereador, saiu do veículo e proferiu ameaças graves. Segundo Romulo, o agressor o ameaçou com violência extrema: “Ele desceu do carro dizendo ‘machucou, filha da puta?’ e ameaçou queimar a mim e a minha família”, relatou o vereador.
Conexão com investigações anteriores
O vereador informou que reconheceu o agressor como uma pessoa envolvida em um processo de 2021, relacionado à venda suspeita de um terreno para a prefeitura de Pato Branco. Na época, Romulo atuou como relator de uma comissão especial que investigava o possível superfaturamento na compra. “Esse cidadão foi ouvido na comissão especial de investigação, e acredito que a ação de hoje tenha ligação com essa investigação”, afirmou Romulo, sugerindo uma possível retaliação.
Clima de tensão e investigação policial
Durante o ataque, o agressor teria insinuado portar uma arma, intensificando a tensão da situação. O vereador dirigiu à delegacia da Polícia Civil para registrar a ocorrência. Ele também afirmou ter vídeos que documentam tanto a perseguição quanto as ameaças, e que essas provas serão entregues às autoridades competentes.
Denúncias sobre irregularidades administrativas
Além das ameaças pessoais, Romulo reforçou a denúncia sobre o uso indevido de recursos públicos para benefícios privados, o que ele considera uma grave irregularidade administrativa. O caso está sob investigação do Ministério Público, que já recebeu as provas documentais fornecidas pelo vereador.
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Compromisso com a fiscalização
Mesmo diante das ameaças, Romulo Faggion reafirmou seu compromisso com a fiscalização do uso do dinheiro público e o combate às irregularidades. “Apesar dos riscos que enfrentamos, meu dever é proteger o interesse público, e não serei intimidado”, declarou, encerrando a coletiva de imprensa.
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