“Meu engenheiro acabou me motivando, porque ele estava chateado por eu não ter feito a melhor volta anterior com os pneus macios. Ele veio no rádio quando eu voltei pros boxes (no Q2) e disse: ‘Eu sei que você ficou preso na curva 1, mas deveria ter se esforçado mais para ver como os pneus funcionariam'”, revelou Verstappen.
“Eu não o respondi, mas acho que secretamente, aquilo me incitou a forçar um pouco mais naquela primeira volta no Q3. Aquela primeira volta foi muito boa. Minha segunda volta foi um pouco pior porque fui o último na fila, então acho que meus pneus estavam frios demais. Mesmo assim, foi uma boa classificação”, acrescentou o piloto da Red Bull.
O Q2 começou com Verstappen novamente cravando o melhor tempo, mas abaixo do somado no Q1. Ele ficou com a quarta melhor marca e seu companheiro Sergio Pérez, com pneu macio, liderou essa parte da sessão.
No entanto, depois, o holandês, sem necessidade de uma segunda volta rápida no Q3, cravou 1min03s841 para sair na frente de uma corrida somente pela sexta vez na carreira.
“Fizemos alguns pequenos ajustes e parece que demos um bom passo à frente. Era só questão de acertar com os pneus, certificando-se de que nos classificaríamos no Q2, porque as lacunas entre todas as outras equipes foram muito pequenas. Não foi muito fácil passar pelo Q2 com o pneu médio, mas conseguimos fazer isso”, avaliou.
Verstappen é líder do Mundial de Pilotos, com 12 pontos de vantagem sobre Lewis Hamilton, o segundo colocado. Os dois rivais monopolizam a briga pelo título e, juntos, venceram seis das sete corridas nesta temporada até o momento. O holandês triunfou na Emilia-Romagna, Mônaco e França e o britânico, no Bahrein, Portugal e Espanha.
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