“Já estamos olhando para o futuro. A Via de hoje não é a mesma de ontem e também não será a Via de amanhã. Vamos buscar inovação o tempo todo. Esses movimentos pelos quais estamos passando na companhia reforçam todo esse comprometimento e trabalho”, disse o CEO da Via, Roberto Fulcherberguer.
A empresa ressalta que os resultados apresentados em março já mostram que a companhia não é mais uma empresa de varejo, mas uma empresa que tem “unificado barreiras físicas e digitais das lojas, sites e apps, se associando a startups que deram mais velocidade ao sistema logístico e tecnológico”, acelerando a entrada de novos vendedores diariamente.
Plataforma de pagamentos
A Via Varejo – agora Via – também informou que sua controlada Lake Niassa Empreendimentos e Participações adquiriu 100% das cotas de emissão da Celer Processamento Comércio e Serviço, plataforma proprietária de soluções de pagamentos. O valor da aquisição não foi informado.
A fintech oferece um pacote de “Bank-as-aService”(BaaS), permitindo que outras fintechs disponibilizem a seus clientes uma conta digital integrada a serviços de pagamentos, compreendendo alternativas de cash-in e cash-out, emissão e processamento de cartões, gestão de cobrança e transferências, incluindo ao tradicional portfólio o PIX.
Atualmente, a Celer conta com aproximadamente 200 fintechs integradas, que oferecem aos seus clientes, além de soluções próprias, soluções de adquirência e conta digital para mais de 24 mil estabelecimentos comerciais cadastrados.
Segundo comunicado da Via, a conclusão da operação e integração com a Celer permitirá a companhia ampliar os serviços financeiros disponibilizados aos vendedores do seu marketplace, tais como adquirência e gateway para vendas físicas e online, ampliação conta digital banQi completa e integrada ao PIX, plataforma de antecipação dos recebíveis e também uma gestão completa da agenda financeira, além de viabilizar a jornada omnicanal da companhia, facilitando a interação financeira entre o vendedor do marketplace e as lojas físicas da companhia, e parcerias com players relevantes do mercado para a concepção de mais inovações no setor.
A consumação da operação está sujeita ao cumprimento de condições previstas nos documentos definitivos, bem como a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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